data-filename="retriever" style="width: 100%;">Fotos: UFSM (Divulgação)
Em meio a pandemia de coronavírus, materiais de proteção se tornaram cada vez mais comuns. É possível notar pessoas utilizando luvas e máscaras quando não podem evitar a saída à rua. Para os profissionais da saúde os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), sempre indispensáveis, se tornaram ainda mais necessários e - preocupantemente - escassos.
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A "Frente de Impressão 3D", contudo, busca justamente suprir essa necessidade. A iniciativa foi iniciada pelo coordenador do curso de Engenharia Elétrica da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Lucas Vizzotto Belinaso. Conforme o docente, o grupo atua na impressão 3D e montagem da base de protetores faciais para proteção dos profissionais da saúde.
- Desde 24 de março, as impressoras 3D estão funcionando com essa finalidade. Mais de 200 protetores faciais já foram distribuídos em hospitais e forças de segurançaem Santa Maria - fala o professor.
Também atuam no projeto o curso de Engenharia Biomédica da Universidade Franciscana (UFN), empresas das incubadoras da UFSM e incubadas no Parque Tecnológico, com apoio do Hospital Universitário de Santa Maria, Lauduz e Polícia Civil.
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Ao todo, até 1º de abril, foram entregues 226 protetores. Os equipamentos foram entregues ao Pronto-Atendimento da Ala 4, ao Hospital de Caridade, ao Hospital Casa de Saúde, ao Hospital São Francisco de Assis, ao Husm, ao Instituto de Radiologia São Lucas, ao Pronto-Atendimento Municipal, às Polícias Civis de Santa Maria e Dilermando de Aguiar, ao Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), à Unidade de Pronto-Atendimento, à Vigilância Sanitária, à UFN e a médicos e dentistas privados.
style="width: 50%; float: right;" data-filename="retriever">A montagem final e a esterilização do protetor facial é feita pela Gerência de Ensino e Pesquisa (GEP) do Husm, e a distribuição fica por conta da Polícia Civil.
Além da impressão da base dos protetores faciais, a Frente de Impressão 3D também desenvolveu um molde para injeção de plástico da base de proteção, junto ao Colégio Evangélico Panambi. A parceria da escola já existia com o Grupo de Eletrônica de Potência e Controle (Gepoc), em que o professor Bellinaso é participante, e já rendeu uma ma turbina eólica.
A intenção é que, a partir desta quinta-feira, possam ser fabricados 4.800 protetores faciais por dia, em Panambi.
- Vamos parar a produção, pois vamos receber do Projeto Higia que está fazendo produção em escala em Caxias, e ser´també iniciada a produção em Panambi - explica o professor.
Com isso, segundo a UFSM, as impressoras 3D poderão ser direcionadas para a confecção de outros itens indisponíveis no mercado.
Para realizar a solicitação de protetores faciais, basta acessar o formulário.
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RESPIRADORES
Pesquisadores da UFSM também atuam junto ao Husm na criação, recuperação e adaptação de respiradores. Um grupo de 20 pessoas, ligadas ao Centro de Tecnologia (CT) e ao Colégio Técnico Industrial de Santa Maria (Ctism) atuam na recuperação de respiradores descartados.
*Colaborou Leonardo Catto